O texto A internet e o novo papel do jornalista, de Inês Mendes Moreira Aroso, discute a influência dessa nova tecnologia da informação e comunicação no desempenho da profissão jornalística. A autora disserta sobre as alterações percebidas no fazer profissional, ao passo em que vislumbra futuros horizontes a serem desvendados. Dividido nos capítulos “Competências do jornalista” e “O fim do jornalista?”, o texto apresenta a internet como participante ativa na construção de um novo modelo de jornalismo.
Atualmente, a internet vem criando novas formas de fazer o jornalismo, a facilidade e infinidade de informações presentes no modelo de sociedade moderna fazem com que o jornalismo, antes fonte rara de acesso à informação, precise mudar e adaptar-se as necessidades contemporâneas.
A ruptura com antigos paradigmas surge na prática do dia-dia, através da popularização do acesso e do aumento vertiginoso de possibilidades de trabalho. Tudo no mundo virtual é simplificado, softwares, redes, equipamentos, a tecnologia simplifica, permite e conquista seus usuários por meio do fascínio. No âmbito da comunicação as contribuições da internet são cada vez mais significativas, seu surgimento força mudanças expressivas, traz a participação efetiva de todos, e obriga jornalistas e comunicólogos a repensarem o bem fazer da profissão.
No texto, a autora aponta que esse novo jornalismo pede que o profissional possua dois tipos de competência bem distintos, a intelectual e a habilidade tecnológica, ou seja, o saber tecnológico necessário para lidar com os inúmeros aparatos e os conhecimentos para compreensão e elaboração de um bom material.
Se antes, após a formação acadêmica cada profissional moldava-se com afinco as necessidades do veículo em que desejava trabalhar, agora com a chegada do jornalismo on-line, se espera desse mesmo profissional a versatilidade desmedida e a plenitude de competências. A necessidade atual aponta para um profissional multimeios, com habilidades para trabalhar em todos os veículos, fundidos em um só, com rapidez e qualidade.Exige-se do profissional o poder da interação com os diversos meios de maneira criativa com um desempenho diferenciado.
Da mesma forma que a televisão alterou a forma de fazer jornalismo na época de seu advento, a internet vem usando seu potencial para reformular muitos paradigmas. Com o trabalho de pesquisa infinitamente facilitado, a função do jornalista como fonte de informação passou a ser questionado, para que serve um profissional especializado em fazer algo que qualquer outro pode fazer por ele?
Outras reflexões à cerca da profissão norteiam até mesmo antigas referências teóricas do jornalismo, como o papel do gatekeeper, a existência da agenda setter e a de filtro noticioso, se as fontes tornaram-se acessíveis a audiência, a funcionalidade dessas considerações jornalísticas perde seu sentido original. Porém, a autora ressalta que ao contrário do que muitos autores acreditam; que a concorrência com a própria audiência pode minar o jornalismo; o texto demonstra que percebidas por outros ângulos, essas mudanças trazem inúmeros benefícios ao jornalismo sendo capaz até mesmo de forçar o amadurecimento do profissional da comunicação.
O cenário desenhado demonstra que o jornalista não mais detém o monopólio de acesso a informação, as grandes corporações não são as únicas responsáveis pela difusão das notícias, o público é ao mesmo tempo difusor e consumidor dos seus próprios produtos, portanto a informação carece de um maior cuidado ao ser formulada. A autora aponta para uma conseqüente recuperação do jornalista como profissional da comunicação; se atualmente qualquer blog pode apresentar ao leitor informações valiosas sobre acontecimentos importantes; cabe ao jornalista como profissional que detêm em seu arcabouço a credibilidade necessária para a formação de um vínculo de confiança com a sociedade, manter sua integridade e apresentar continuidade em bons trabalhos.
Além disso, cabe ao profissional da comunicação jornalística selecionar o que realmente deve chegar até seu público, perdido entre inúmeras atribuições o homem contemporâneo não tem tempo de selecionar o que realmente lhe importa e acaba sendo surpreendido pelo turbilhão de informações que sobrecarregam seu dia-dia. É preciso um profissional que saiba trabalhar com a hierarquização do relevante, e assim o jornalista mais uma vez tem seu papel ressaltado. O selecionador ou hieraquizador de informações faz sua triagem atribuindo significado as abordagens.
A internet não trouxe contribuições apenas para aqueles que pretendam trabalhar diretamente com esse veículo, aos poucos sua influência introduz alterações significativas em todos os
demais veículos alterando o modo de fazer da profissão. Dessa maneira, o trabalho apresentado por Aroso é de extrema relevância para os profissionais em formação acadêmica, assim como para aqueles que já pertencem ao mercado profissional e sentem a necessidade de compreensão dos novos paradigmas do jornalismo.
O profissional da comunicação possui em essência a capacidade de interação entre o mundo e o universo da informação, é ele que desvenda para seu expectador as diversas nuances da realidade, portanto cabe a esse profissional trabalhar intimamente com as novas tecnologias, aproveitar as lições de interação propostas pelos meios e trabalhar para que o fazer jornalístico ganhe com esses novos paradigmas.
Atualmente, a internet vem criando novas formas de fazer o jornalismo, a facilidade e infinidade de informações presentes no modelo de sociedade moderna fazem com que o jornalismo, antes fonte rara de acesso à informação, precise mudar e adaptar-se as necessidades contemporâneas.
A ruptura com antigos paradigmas surge na prática do dia-dia, através da popularização do acesso e do aumento vertiginoso de possibilidades de trabalho. Tudo no mundo virtual é simplificado, softwares, redes, equipamentos, a tecnologia simplifica, permite e conquista seus usuários por meio do fascínio. No âmbito da comunicação as contribuições da internet são cada vez mais significativas, seu surgimento força mudanças expressivas, traz a participação efetiva de todos, e obriga jornalistas e comunicólogos a repensarem o bem fazer da profissão.
No texto, a autora aponta que esse novo jornalismo pede que o profissional possua dois tipos de competência bem distintos, a intelectual e a habilidade tecnológica, ou seja, o saber tecnológico necessário para lidar com os inúmeros aparatos e os conhecimentos para compreensão e elaboração de um bom material.
Se antes, após a formação acadêmica cada profissional moldava-se com afinco as necessidades do veículo em que desejava trabalhar, agora com a chegada do jornalismo on-line, se espera desse mesmo profissional a versatilidade desmedida e a plenitude de competências. A necessidade atual aponta para um profissional multimeios, com habilidades para trabalhar em todos os veículos, fundidos em um só, com rapidez e qualidade.Exige-se do profissional o poder da interação com os diversos meios de maneira criativa com um desempenho diferenciado.
Da mesma forma que a televisão alterou a forma de fazer jornalismo na época de seu advento, a internet vem usando seu potencial para reformular muitos paradigmas. Com o trabalho de pesquisa infinitamente facilitado, a função do jornalista como fonte de informação passou a ser questionado, para que serve um profissional especializado em fazer algo que qualquer outro pode fazer por ele?
Outras reflexões à cerca da profissão norteiam até mesmo antigas referências teóricas do jornalismo, como o papel do gatekeeper, a existência da agenda setter e a de filtro noticioso, se as fontes tornaram-se acessíveis a audiência, a funcionalidade dessas considerações jornalísticas perde seu sentido original. Porém, a autora ressalta que ao contrário do que muitos autores acreditam; que a concorrência com a própria audiência pode minar o jornalismo; o texto demonstra que percebidas por outros ângulos, essas mudanças trazem inúmeros benefícios ao jornalismo sendo capaz até mesmo de forçar o amadurecimento do profissional da comunicação.
O cenário desenhado demonstra que o jornalista não mais detém o monopólio de acesso a informação, as grandes corporações não são as únicas responsáveis pela difusão das notícias, o público é ao mesmo tempo difusor e consumidor dos seus próprios produtos, portanto a informação carece de um maior cuidado ao ser formulada. A autora aponta para uma conseqüente recuperação do jornalista como profissional da comunicação; se atualmente qualquer blog pode apresentar ao leitor informações valiosas sobre acontecimentos importantes; cabe ao jornalista como profissional que detêm em seu arcabouço a credibilidade necessária para a formação de um vínculo de confiança com a sociedade, manter sua integridade e apresentar continuidade em bons trabalhos.
Além disso, cabe ao profissional da comunicação jornalística selecionar o que realmente deve chegar até seu público, perdido entre inúmeras atribuições o homem contemporâneo não tem tempo de selecionar o que realmente lhe importa e acaba sendo surpreendido pelo turbilhão de informações que sobrecarregam seu dia-dia. É preciso um profissional que saiba trabalhar com a hierarquização do relevante, e assim o jornalista mais uma vez tem seu papel ressaltado. O selecionador ou hieraquizador de informações faz sua triagem atribuindo significado as abordagens.
A internet não trouxe contribuições apenas para aqueles que pretendam trabalhar diretamente com esse veículo, aos poucos sua influência introduz alterações significativas em todos os
demais veículos alterando o modo de fazer da profissão. Dessa maneira, o trabalho apresentado por Aroso é de extrema relevância para os profissionais em formação acadêmica, assim como para aqueles que já pertencem ao mercado profissional e sentem a necessidade de compreensão dos novos paradigmas do jornalismo.
O profissional da comunicação possui em essência a capacidade de interação entre o mundo e o universo da informação, é ele que desvenda para seu expectador as diversas nuances da realidade, portanto cabe a esse profissional trabalhar intimamente com as novas tecnologias, aproveitar as lições de interação propostas pelos meios e trabalhar para que o fazer jornalístico ganhe com esses novos paradigmas.